Perguntas Frequentes sobre Haloterapia
A terapia pela ação do sal (Haloterapia) permite tratar um conjunto vasto de doenças respiratórias e de pele, bem como de saúde mental: asma, rinite, sinusite, bronquite, tosse, alergias respiratórias, prurido cutâneo, dermatose, eczemas, psoríase, insónias, fadiga, stress, ansiedade. A Haloterapia permite diminuir a dependência de inaladores, comprimidos e outros medicamentos químicos prescritos pela medicina convencional, os quais contêm diversos efeitos secundários indesejados.
Benefícios da Haloterapia comprovadamente identificados:
• Limpeza e purificação do sistema respiratório.
• Remoção de partículas de pólen do sistema respiratório.
• Fortalecimento do sistema imunitário, reduzindo as reações alérgicas aos pólenes.
• Eliminação de inflamação brônquica.
• Prevenção e tratamento de constipações e gripes.
• Melhoria dos problemas dermatológicos como a acne, eczemas, dermatites e psoríase.
• Redução da dependência da prescrição de medicamentos de origem química (cortisona, anti-histamínicos, etc.), que produzem efeitos secundários nocivos para o organismo.
• Melhoria da qualidade do sono e redução de insónias.
Todas as idades são indicadas para frequentar a Haloterapia, desde os 6 meses de idade.
Na realidade temos experiência de resultados muito positivos para o sistema respiratório em bebés com menos de 1 ano de idade.
Sim, apesar da haloterapia ser um tratamento natural, não é indicada para pessoas que sofram de alguma das doenças seguintes:
• Insuficiência Cardíaca
• Expectoração de sangue (hemoptise)
• Hemorragias internas (perda de sangue nas fezes)
• Hipertensão em estágio IIB (sistólica muito alta ou sistólica/diastólica desregulada)
• Doenças oncológicas (em tratamento utilizando quimioterapia ou radioterapia)
• Anemia severa (hemoglobina abaixo de 9 g/dL)
• Úlceras gástricas hemorrágicas
• Tuberculose e pneumonia
• Intoxicação
Uma sessão de Haloterapia tem a duração de 40 minutos.
Os utentes sentam-se em cadeiras confortáveis numa sala que se assemelha a uma caverna ou gruta de sal. As paredes, o tecto e o chão da sala são cobertos com diversas camadas de sal limpo e de rocha branca de sal-gema (NaCl). A sala de sal prefigura um espaço seco, estéril e hermético nos tamanhos que variam de 2 a 30 m2.
Dentro da sala (“gruta”) de sal os utentes encontram-se expostos às seguintes condições:
• Humidade de 45 a 55 %
• Temperatura de 20 a 24 °C
• Concentração do aerossol de 0.5 a 15 mg/m3. O aerossol de sal seco consiste na inalação de micro-partículas de sal, com dimensão de 0.1 a 2.5 micrómetros (10-6 m). As partículas carregadas de energia cinética advêm do esmagamento dos cristais de sal, tratado farmacologicamente, num equipamento específico para o efeito: o “Halogerador”, o qual é responsável por manter uniforme a quantidade de aerossol na sala, adaptando as condições aos sintomas a tratar.
• Silêncio e tranquilidade. Os utentes sentam-se em posições relaxadas sobre as cadeiras de plataforma confortáveis. É difundida música calma e iluminação suave para ajudar o paciente a relaxar.
Pode usar qualquer roupa com que se sinta confortável, pois irá ficar totalmente vestida(o) para a sessão de haloterapia (excepto no caso do tratamento de problemas dermatológicos em que a zona afectada deverá ficar exposta, retirando a roupa nessa zona). O sal não irá danificar as suas roupas ou deixar qualquer resíduo visível, para além de um ligeiro pó que facilmente será removido. Ser-lhe-ão fornecidas capas apropriadas (descartáveis) para cobrir os sapatos e toucas para cobrir o cabelo.
Solicitamos que não use perfumes em abundância antes ou durante a sessão, pois outros utentes podem ser alérgicos a eles.
As finas partículas de sal, que os pacientes respiram durante uma sessão de haloterapia, atingem os pulmões, penetrando em todos os recantos dos brônquios, bronquíolos e alvéolos pulmonares. Essas micro-partículas são responsáveis por reduzir a viscosidade do muco existente em excesso, ajudando a restaurar o fluxo mucociliar normal, removendo ainda outros agentes patológicos e partículas indesejadas que se encontrem alojadas nas vias aéreas inferiores, limpando-as.
O aerossol de sal que é constantemente ventilado e espalhado na “gruta” de sal, transforma iões positivos em iões negativos, os quais desempenham um papel fundamental no fortalecimento do sistema imunológico dos doentes respiratórios, provocando ainda um sentimento de bem-estar geral nos utentes.
Claro que sim, a Haloterapia é um processo natural sem contra-indicações para os diabéticos.
A inalação de sal não vai interferir no aumento ou diminuição de glicose no organismo. O aumento da glicose no organismo é provocado pelo consumo, excessivo ou não, de açúcares sob a forma de hidratos de carbono (pão, massas, etc.), frutas, etc..
Sim. O sal farmacológico utilizado na HALOCARE é isento de metais e de iodo, correspondendo à molécula de sal (NaCl) o mais pura possível. Assim sendo não existe efeito negativo para quem tenha problemas de tiroide.
Deverá frequentar as sessões de haloterapia expondo as zonas cutâneas com problemas ao ambiente de sal emitido pelo halogerador, desde que essas zonas não apresentem feridas.
Cada caso é diferente e depende da gravidade das condições do paciente.
Após a realização da primeira sessão deverá sentir logo melhorias, mas para atingir resultados duradouros é fortemente recomendada a realização de um conjunto de tratamentos.
Baseados na experiência, os especialistas recomendam:
• Para casos crónicos do foro respiratório e dermatológico, tais como asma, bronquite, sinusite, alergias fortes e psoríase, devem ser completadas 12 a 25 sessões num intervalo de 4 a 8 semanas, devendo as primeiras sessões ser efectuadas com um intervalo máximo de 2 a 3 dias (pela observação efectuada, a maioria dos especialistas não considera necessária a realização de sessões diárias).
• Para problemas moderados, tais como resfriados, constipações, gripes, infecções dos ouvidos, ou outros desconfortos respiratórios tais como alergias ligeiras, rinites, devem ser realizadas 3 a 8 sessões num intervalo de 1 a 2 semanas.
A Haloterapia é mais eficaz sempre que sejam efectuadas pelo menos 2 sessões por semana. Não existe um limite máximo para o número de sessões a realizar, podendo realizar tantas quantas desejar.
Existe a possibilidade de ser contagiado com alguma infecção de outros utentes que estejam com tosse ou doentes?
É praticamente impossível ser contagiado por qualquer infecção ou ser afectado por bactérias durante a sessão de haloterapia, uma vez que a “gruta de sal” é um espaço estéril. O sal é um elemento naturalmente anti-bacteriano, anti-viral e anti-fúngico e mata quase todas as bactérias com as quais contacte.
Adicionalmente o sal utilizado é purificado farmacologicamente e a sala da HALOCARE é tratada periodicamente com agente bactericida, virucida e fungicida.
O sistema de ventilação accionado entre as sessões de haloterapia garante ainda a circulação de ar renovado na sala.