A Osteopatia é considerada uma das disciplinas da medicina alternativa, ou terapêutica não convencional, uma vez que seus princípios filosóficos são diferentes dos da medicina convencional. Os tratamentos usam uma abordagem holística da saúde, considerando que a capacidade de recuperação do corpo pode ser aumentada pela estimulação das articulações, tendo como ênfase principal a integridade estrutural e funcional do corpo. São utilizadas diversas técnicas terapêuticas manuais, entre elas a da manipulação do sistema músculo-esquelético (ossos, músculos e articulações), para ajudar no tratamento de lesões e correção das disfunções biomecânicas.
A Osteopatia é recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma terapia complementar aos sistemas nacionais de saúde da medicina convencional.
Na prática, os tratamentos osteopáticos focam-se principalmente na resolução das lesões e disfunções biomecânicas seguintes:
– Lesões das costas: cervicais, lombares (lombalgias), hérnias, contracturas;
– Lesões desportivas: entorses, luxações, sobrecarga muscular;
– Patologia músculo-esquelética: artroses, artrites, fibromialgia, osteoporose;
– Transtornos da esfera crânio-cervical: cefaleias, enxaquecas, vertigens, tonturas;
– Transtornos digestivos, circulatórios, respiratórios;
– Transtornos nervosos;
– Transtornos psicossomáticos.
Durante a gravidez a Osteopatia ajuda a resolver os problemas músculo-estruturais de forma natural, sem recurso à utilização dos medicamentos usados nesses casos, os quais são contra-indicados durante a gestação (relaxantes musculares e analgésicos, desaconselhados pelos médicos às grávidas).